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sexta-feira, 5 de julho de 2013

a filosofar...

 "Eis o meu segredo. É muito simples: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."
O principezinho de Antoine de Saint-Exupér

Desnudamento da Persona - dissolver as máscaras da psique coletiva;
Confronto com a sombra - capacidade de aceitarmos a realidade da Sombra e dela nos distinguimos;
Confronto com Anima/Animus - balanço entre a manifestação das projeções do mundo real;
O Self - "o si mesmo" , Este conceito está muito relacionado com a concepção Zen-budista da iluminação, na qual um individuo nunca termina um Koan, ou problema espiritual, e a procura de si mesmo é vista como idêntica à finalidade.
Carl Gustav Jung


"Perceber sensorialmente não é tão difícil. Afinal nossos sentidos estão em choque direto com a materialidade dos elementos que constituem o mundo donde estamos inseridos. Difícil é transformar essas sensações apreendidas pelos órgãos sensoriais em códigos analisáveis pela cognição. Isso exige um alto grau de dedicação ao experimento. As palavras soam estranhas, pois adaptar conceitos a sensações abstratas, como já foi dito, tem algo de “artificial”. É com o passar das existências que rompemos os limites da materialidade que embota nossos sentidos e pensamentos.
Nesta perspectiva de pesquisa da própria sensorialidade, podemos aprofundar saberes a respeito de processos artísticos. O que sentimos quando estamos pintando? Que alterações ocorrem na parte física de nossos corpos? -Quem não se impressiona ao ver um artista trabalhando, submerso em seu processo de criação? O que passa na cabeça dele, e o que está sentindo naquele momento? Isto só ele pode dizer. Isto só nós podemos relatar. Nenhum ser externo ao sentir pode descrevê-lo. Isso é o que temos de mais nosso, e é o que ninguém pode tirar."
Marcio Luis Rivera

Quando uma pessoa explora seus sentidos, torna a existência uma “obra de arte”
A ação consciente do ser humano que atenta para as reações que o meio provoca nos órgãos sensoriais proporciona a compreensão do corpo e a expansão da inteligência vinculada aos sentidos. Tomar consciência de que o corpo é um laboratório de experimentos, e estudar as sensações como objetos significativos, que podem ser sistematizados por códigos identificadores, assim como fazemos com os objetos através dos códigos “alfa”, é o caminho para capacitarmos nossa inteligência a ler as sensações imateriais.
Marcio Luiz Rivera

Projeto Argila é um ensaio sobre a lucidez dos sentidos e de uma forte percepção sobre a interacção do corpo com a mente, a natureza, o espírito do ser e das coisas. Sobre como cada um, na omissão de um outro, nos transporta a uma maior consciência das partes e do todo.
O Projeto Argila molda-se a partir do trabalho com a sensorialidade mais profunda e com a sensibilização, através da Arte e do Equilíbrio entre o Dar e Receber.

Argila,
porque vem da terra, porque se molda,
porque cura, porque limpa, porque suaviza,
porque... dá cor e texturas.